sábado, 26 de janeiro de 2013

Cuidando - conservando - usando

Natividade (TO) 21:40




Estamos agora em Natividade onde passaremos a noite. Aproveitamos para pegar a encomenda com ouríveres daqui e rever o amigo prof. Deodato. Estive na casa dele a tarde e experimentei o doce amor-perfeito feito aqui. Um luxo! Depois vou postar uma foto desse doce.
Coloquei as duas imagens acima para falar de carro velho, manutenção e estradas.
Tenho atualmente (já há quatro anos) uma Parati 1993. Quando a comprei, arrumei toda a suspensão, coloquei pneus novos, reparei os freios. Há dois anos reformei o motor dela. De forma que a lataria (a imagem) dela não revela o carro que ela "tem por dentro". Já fui a Barra do Corda duas vezes com ela para trabalho de campo nos Ràmkôkamekra-Canela. Fui tres vezes até Tocantinópolis para fazer campo nos Apinaje e fui várias vezes aos Xerente com ela. Agora ela me levou até Brasilia e esta me trazendo de volta sem nenhum transtorno. Nenhum pneu furado, nenhum problema mecânico.
Mas antes de viajar, fiz a revisão de praxe: limpeza da carburador para tirar as "borras" que sobram com a gasolina de péssima qualidade; regulagem de embreagem; regulagem de freios; verificação da suspensão.'
Digo isso para comentar como que um carro "velho", com vinte anos de uso pode nos servir muito bem desde que façamos esse ato básico para toda conservação: manutenção. 
Infelizmente não é isso que vemos acontecer com as estradas nas quais usamos nossos carros (velhos ou novos). Parece que a manutenção não faz parte das ações de certos governantes que deixam a estrada se acabar sem conservação, por falta de manutenção.
Essa mesma falta de manutenção vemos ocorrer em muitas cidades brasileiras, nas quais as obras de um prefeito são deixadas a se acabarem pelo gestor seguinte até que se possa reformar totalmente e então colocar uma placa com o nome do prefeito de plantão.
Sabemos que a lógica dessa não-manutenção está ligada ao fato de que a manutenção mantém o bem em funcionamento mas não gera grandes despesas e, consequentemente, não gera obras, que não gera editais, que não geram contratações de empreiteiras.... e por ai vai. Uma mentalidade muito tacanha e predatória da coisa pública.

Bem, a viagem com a minha "velha e querida Parati 93" desde Brasilia foi com muita chuva até o final da Chapada dos Veadeiros. Um clima de inverno com muita chuva e vento nos 1.676 mts de altitude da região. Veja nas fotos abaixo.



Para Ligia, que viveu dois anos de calor intenso em Manaus, foi um bom "refrigério" (como se diz aqui no "sertão" tocantinense). Deu vontade de ficar mais tempo por ali e aproveitar o frio.
Mas seguimos em frente e já no Tocantins, sem chuva, foi possível fazer algumas fotos da paisagem, num lugar onde havia um pedaço de acostamento mais largo para parar o carro, escapando dos buracos. Amanhã aproveitar para tomar banho no "Paraíso", almoçar com amigo Deodato, comprar amor perfeito e depois retornar a Porto Nacional.




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